quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Crescimento econômico brasileiro gera oportunidades de mercado

O mundo deixa de ver o Brasil como coadjuvante e passa a vê-lo como protagonista do seu próprio desenvolvimento.

No decorrer dos anos é sabido afirmar que o Brasil conquista gradativamente seu espaço no âmbito econômico. Deixamos de ser o país do carnaval, dos índios, florestas e do futebol para sermos percebidos como um lugar de economia estável e pleno de oportunidades. Não é a toa que muitos estrangeiros estão à procura de mudanças e estabilidade financeira por aqui.

Com este crescimento econômico robusto, o mercado torna-se cada vez mais competitivo e a busca pela qualificação dos profissionais evolui. Neste sentido, as “carreiras de futuro” figurarão novos perfis. Em contrapartida, não é sempre que a Educação acompanha tal demanda, já que estudar é privilégio para poucos, infelizmente.

A Engenharia (principalmente de Petróleo e Gás, Telecomunicação, Tecnologia da Informação e Construção Civil), Recursos Humanos, Marketing (Varejo e Comercial) estão migrando para o topo das oportunidades de emprego, assim como, seus salários estão subindo. Estes setores deixaram de serem vistos como áreas sistemáticas da empresa e vem assumindo funções que antes não tinham: participar ativamente do planejamento estratégico, como no caso do RH. Portanto, enquanto tivermos este panorama, a tendência é que estes mercados atraiam muito mais profissionais.

Outro mercado que merece a nossa atenção é do Turismo, devido a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Só para a Copa serão 600 mil empregos diretos e indiretos que já começaram a ser divulgados pelas mídias. O mercado de trabalho tem sido o principal vetor de retomada da economia brasileira. “A Copa do Mundo e a Olimpíada expressam a confiança que o Brasil conquistou no mundo”, afirma Fernando Alves, presidente da consultoria PricewaterhouseCoopers, em entrevista à Veja. Já as Olímpiadas, segundo o Ministério do Esporte serão investidos 120 mil empregos até 2016, sendo 55 setores impactados pelo evento mundial. 

O pré-sal é um ponto que já começou a ser explorado e, promete transformar o setor de óleo e gás no país nos próximos dez anos. A previsão da Petrobras é de dobrar a produção diária até 2020, o que elevaria a participação do petróleo no PIB para 20%, além de criar aproximadamente 500 mil empregos. 

Tem também a questão do agronegócio brasileiro, que é um dos principais propulsores da economia, deve ficar ainda mais forte, permitindo que as empresas do agronegócio deem novos saltos de produtividade e, consequentemente, rentabilidade.

Estes pontos levantados mostram que o Brasil seja dentro de algumas décadas celeiro de muitas oportunidades, seja em qual área for e, que há esperanças para aqueles que buscam por inserção no mercado de trabalho. Mesmo que seja contraditória a questão do desemprego com este artigo, o que posso afirmar é que os empregadores lamentam a falta de mão-de-obra especializada. Então, esqueça a divisão entre aptidões técnicas e habilidades comportamentais. E aí está o desafio: serão esses profissionais os responsáveis por transformar em realidade o que, por enquanto, são excelentes perspectivas. Daqui pra frente, esses dois lados serão exigidos ao máximo de todo mundo, porém, a exigência do mercado irá além.

Observação: Este texto eu fiz para um amigo. Resolvi postá-lo aqui também.

0 comentários:

Postar um comentário