quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O encontro da noite

Imagem meramente ilustrativa.

Momento happy hour. Minhas amigas e eu em uma mesa de um bar, tomando cerveja, comendo alguns petiscos, rindo, conversando, paquerando, principalmente paquerando…

Durante altos papos, eu o vi. Lindo, cativante, alto, forte, cabelos louros e lisos próximos aos ombros, olhos azuis como da cor do oceano visto ao longe. Notei que ele sentou e pediu um suco e os aperitivos mais saudáveis. Sem que minhas amigas percebessem, eu fitei meu olhar em direção àquele homem que me fizera faltar o ar. Não de um jeito vulgar, mas humanamente impossível de descrever. Enquanto eu estava naquele local, ele também permanecia sóbrio, sereno, reluzente. A sensação era de que o dono daquele olhar pedia pela minha companhia. 

Passara o tempo, minhas amigas resolveram ir a outro lugar. Desconversei, e disse que iria mais tarde. Elas partiram, eu tomei coragem e fui em direção àquele homem. A cada passo, meu coração acelerava, minhas pernas tremiam e eu questionava o porquê nenhuma mulher se aproximara daquela beldade. Assim que fiquei diante dele, espantosamente dirigiu-se a mim: “Carolina, sente-se! Há muito tempo eu espero por este momento”.

Engoli seco, tive vontade de sumir, mas como um feitiço, eu sentei. Em seguida, gaguejando eu perguntei: “Como sabe meu nome? Que papo é esse de há muito tempo?

Em um sorriso singelo e um olhar pleno de doçura, contou que era o Cordeiro de Deus. Imediatamente eu gargalhei, afirmando que aquilo era blasfêmia e achei que estava drogado ou bêbado. Afinal, em pleno século XXI e com tantos pseudo-profetas, além dos malucos com quem já conversei, onde eu estaria me metendo?

Ele parecia ouvir meus pensamentos e saber dos meus passos, como um Herculano Quintanilha (da novela O Astro). Mesmo não acreditando em nada do que ele dizia, eu resolvi tentar descobrir quais eram as suas intenções. Esse tal “Jesus” recordou dos meus medos de infância, do castigo que meu pai me deu quando era uma adolescente, enfim, todas as lágrimas e vitórias que eu tive ao decorrer da minha vida.

Dialogamos por horas e não via mais nada ao meu redor era como se aquelas pessoas tivessem desaparecido. Eu tirei todas as dúvidas que eu tinha como pecadora e questionei os motivos de ter permitido a sua própria ‘morte’. Ele sempre tinha uma resposta convincente baseada em trechos bíblicos. 

Após tantas palavras concisas e repletas de maturidade, eu senti que deveria acreditar. Foi neste instante, que meu coração estava em paz e eu passava a comandar meus movimentos. Mas infelizmente, Ele tinha que partir. Jesus afirmava que a missão dele estava cumprida naquela noite. 

Saímos daquele bar, e Ele me acompanhou até o carro e disse: “Carolina, você tem uma linda missão e a descobrirá dentro de alguns dias em um sonho. Assim que acordar, se lembrarás desta conversa tão intensa”. Não contive a emoção, em lágrimas, eu O abracei. Ao tocá-lo, senti as marcas da crucificação. Enquanto eu estava petrificada, Ele partiu. Quando, consegui me mover, entrei no automóvel e olhei-o pelo retrovisor. A Sua volta tinha uma luz intensa e as vestes eram claras e totalmente diferentes… Fui para casa, me troquei, ajoelhei-me em oração eu disse: “Senhor, que esta noite não tenha sido um sonho e que eu propague a Tua palavra por onde eu for. Amém!”

domingo, 23 de outubro de 2011

Lembranças de uma vida…

"Tempo tempo tempo tempo... Compositor de destinos"

Trim… Trim… Trim… Toca o despertador do meu celular. É hora de levantar! Sonolenta, mal consigo encontrar meus chinelos, dirijo-me ao banheiro para higiene pessoal.

Durante a escovação dos meus dentes, deparo-me diante o espelho. E sonhando acordada, misturada aos pensamentos, lembrei-me daquela menina lourinha de cabelos encaracolados, com ‘janelinhas’ na boca.
Naquela época, minhas preocupações eram com qual boneca brincar, como seria o dia na escola, as brincadeiras na casa dos meus avós maternos e como eu tinha que cuidar do meu pezinho de feijão no algodão. E a cada movimento com a escova de dentes, eu via meu corpo se transformando…

Logo, vi aqueles cabelos louros ficando mais escuros, em um tom castanho, meu sutiã (menina-moça), o primeiro beijo com uma plateia de amigos em um canto da escola, as espinhas, o corpo mudando de criança para adolescente. Os jogos de handball, as aventuras ao lado do meu irmão, quando ele treinava Kung Fu; as quermesses, os passeios, viagens, os bailes, enfim, como um flash, eu relembrei de cada etapa vivida.

Saio do banheiro, já atrasada, eu corri para o quarto com o intuito de me preparar para mais uma jornada, fitei meus olhos em direção ao guarda-roupa, e aquele sentimento saudosista tomara conta de mim mais uma vez.  O que era manequim “P”, hoje, mudou de numeração. Ai que saudade da “Melissinha”! 

Ao encontrar a roupa, sapatos e acessórios desejados, eu ainda sentia que algo estava estranho. Uma mescla de sensações incrível! Tinha vontade de voltar para a cama, pegar meu urso de pelúcia, gritar “mamãe!”, pedir cafuné até pegar no sono. Em contrapartida, eu tinha que encarar o que vinha pela frente e perder o medo de que toda novidade provoca…

Enfim, pronta para sair, eu pedi proteção divina… Respirei fundo, sai com o pé direito e disse: “Meu Deus! Obrigada por este novo trabalho”.

Observação: Resolvi postar aqui um vídeo do Youtube, com a canção "Oração ao Tempo" - intérprete: Caetano Veloso






Reflexão de Amor

Era tarde da noite, peguei a minha carteira com meus documentos, as chaves do carro e do portão, e resolvi sair sem destino.

Liguei o som a certa altura, comecei a cantar como se nada houvesse ao meu redor. E de repente, me calei e aquela música que eu ouvira parecia algo distante. Era como se eu não estivesse mais ali.

Quilômetros adiante, sem notar, eu parei e comecei a refletir em tudo que eu vivia: família, amigos, trabalho e amor, principalmente, sobre o amor. Sentimento nobre e intenso, que poetas tentaram descrever, mas ainda, não relatavam o que meu coração dizia.

Baixei o banco do carro, relaxei e olhei para as estrelas. De trilha sonora, ainda era o som do automóvel e os ruídos estranhos que às vezes, surgia fora daquele cenário que era só meu.

Comecei a lembrar de tantas coisas. Ficar só tinha se tornado raro. Mas, então, veio você à mente: pele clara e reluzente, olhos e cabelos castanhos, lábios provocantes, voz marcante e sotaque único. Recordei do nosso primeiro cordial encontro, das palavras estranhas e ao mesmo tempo, encantadoras que me embriagavam em puro êxtase. Nossos telefonemas, troca de e-mail, conselhos, abraços e demonstrações de afeto. Naquele instante, eu curiosamente sentia a sua presença indescritível.

Olhei para o celular, na intenção de falar com ele e contar o quanto eu o adoro, mesmo sabendo que ele tenha ciência disso. E em um estalar de dedos, este desejo se transformou em covardia, então, voltei aos meus pensamentos…

Fiquei por horas imaginando como seria se eu estivesse com ele, e o mais engraçado é que eu me pegava sorrindo timidamente. Em seguida, cheguei à conclusão de que eu deveria fazer algo e converter meus pensamentos em alguma realidade concreta.

Arrumei o banco do carro, mudei o CD e percorri as ruas da cidade, na expectativa de encontrá-lo. Por um pouco mais de uma hora, eu vasculhei cada possível lugar que ele estaria. Até que o mais lógico veio à cabeça: a casa dele.

E lá eu estava dirigindo rumo a casa daquele homem que eu amo. Sentia-me forte, confiante. Mas, infelizmente, mais uma vez, eu não consegui fazer absolutamente nada. Frustrada, retornei para a casa.

Como uma criança com medo do escuro, entrei no meu quarto. Aos prantos eu entendi que não estava pronta para lutar e até mesmo lidar com estes sentimentos confusos que palpitavam meu coração e, entre lágrimas e soluços, eu adormeci profundamente…

sábado, 15 de outubro de 2011

Receita de Amor

Ingredientes:
Um homem, uma mulher. Uma cama para mexer, tempero natural, cheiro de dois sabores,um tesão longo e dobrado,múrmurios fortes, delicados,vento leve,sol na cortina, em cores, (pode substituir com uma lua), mas se chover (mexer devagarinho).

Como fazer:
Unta-se o homem, a mulher com azeite próprio, colocam-se na cama um sobre o outro. (A ordem dos corpos ajuda a alterar o calor).

Junta-se tudo, mistura, embola, rola, vira, mexe de novo. Não para e mexe, que já aquece e pega fogo.

Cuidado, nessa hora, não se atende telefone, ou porta. A massa pode não crescer de novo. 

Agora é so esperar o ponto.  Vai estar pronto, logo que desabar.

Quando a noite chega...

Quando a noite chega, é sinal de mais um dia sem você, mais um dia sem o seu calor, mais um dia sem saber como é o sabor dos seus beijos...


Quando a noite chega, me dá um aperto no coração, pois não sei qual é a emoção de ter você aqui...


Quando a noite chega, sinto vontade de chorar, pois a dor é imensa ao saber que você está distante e não tenho como te amar...


Quando a noite chega, perco a razão, pois o meu coração não sabe explicar os sentimentos mais puros que sinto aqui dentro...


Quando a noite chega, não consigo ver o brilho da lua, porque sei que não tocarei seus lábios...


Enfim, quando a noite chega, entro em desespero, pois tenho tanto amor pra dar, e não tenho sequer a certeza se ainda você quer me amar...

Você já fez isso?

Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
a barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que “dele” não lembra nem o nome?

" HOJE "

Hoje estou calma, apesar de ter motivos para estar nervosa...

Hoje estou bem, apesar de ter mil motivos para estar mal... 

Hoje estou alegre, apesar de ter mil motivos para estar triste...

Hoje sinto-me acompanhada, mesmo que alguém esteja ausente... 

Hoje eu chorei, mas foram lágrimas de alegria e saudade...

Hoje eu ainda vivo, apesar de ontem ter morrido...

Hoje tenho saudades, mas agradeço, pois tive momentos belos...

Hoje amadureço, apesar de ter ainda dentro de mim uma criança... 

Hoje sonho, mesmo sabendo que a realidade é minha companheira...

Hoje sofro, mas acho normal...

Hoje o mundo me parece normal, em paz, apesar de tanta agitação...

Hoje amo, aprendi a amar ontem e tenho que esquecer amanhã... 

Hoje sou um ser humano, e agradeço a você, só a você que me guiaste... 

Hoje vejo apenas coisas belas, você me provou que mesmo de uma grande escuridão surge uma luz nítida...

Hoje eu tenho mais uma pessoa muito importante (mais uma parte de minha vida), amanhã também terei essa pessoa e espero que seja para todo o sempre, e agradeço a você, somente a você...

Observação: Recebi este texto que estava em uma pasta antiga, que mal sabia de sua existência. Resolvi postá-lo aqui.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Conversando com Deus

Cena do filme: Desafiando Gigantes

Era aproximadamente 22 horas, quando um jovem dirigia-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:

- 'Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo'.

Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:

- 'Pare e compre um galão de leite'.

Ele balançou a cabeça e falou alto:

- 'Deus? É o Senhor?'.

Ele não obteve resposta e prosseguia para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento:

- 'Compre um galão de leite'.

'Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite'. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...

O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:

- 'Vire naquela rua'.

- 'Isso é loucura...' - pensou e passou direto pelo retorno.

Novamente o jovem sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se até o local pedido pelo Senhor. Em tom de brincadeira, o rapaz exclama:

- 'Muito bem, Deus. Eu farei'.

Ele passou por algumas quadras, quando de repente, o jovem sentiu que devia parar. Freou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estava escura, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo:

- 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'.

O jovem olhou a casa e começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. 

-' Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?'.

Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, o rapaz abriu a porta... 

- ' Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente.  Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui'.

Ele atravessou a rua e tocou a campainha e pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:

- 'Quem está aí? O que você quer?' 

A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.

- 'O que é?'.

O jovem entregou-lhe o galão de leite.

- 'Comprei isto para vocês'.

O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:

- 'Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite'.

Sua esposa gritou lá da cozinha:

- 'Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite... Você é um anjo?'

O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.

Observação: Recebi este texto e resolvi dividir com vocês, meus amigos da rede.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Crescimento econômico brasileiro gera oportunidades de mercado

O mundo deixa de ver o Brasil como coadjuvante e passa a vê-lo como protagonista do seu próprio desenvolvimento.

No decorrer dos anos é sabido afirmar que o Brasil conquista gradativamente seu espaço no âmbito econômico. Deixamos de ser o país do carnaval, dos índios, florestas e do futebol para sermos percebidos como um lugar de economia estável e pleno de oportunidades. Não é a toa que muitos estrangeiros estão à procura de mudanças e estabilidade financeira por aqui.

Com este crescimento econômico robusto, o mercado torna-se cada vez mais competitivo e a busca pela qualificação dos profissionais evolui. Neste sentido, as “carreiras de futuro” figurarão novos perfis. Em contrapartida, não é sempre que a Educação acompanha tal demanda, já que estudar é privilégio para poucos, infelizmente.

A Engenharia (principalmente de Petróleo e Gás, Telecomunicação, Tecnologia da Informação e Construção Civil), Recursos Humanos, Marketing (Varejo e Comercial) estão migrando para o topo das oportunidades de emprego, assim como, seus salários estão subindo. Estes setores deixaram de serem vistos como áreas sistemáticas da empresa e vem assumindo funções que antes não tinham: participar ativamente do planejamento estratégico, como no caso do RH. Portanto, enquanto tivermos este panorama, a tendência é que estes mercados atraiam muito mais profissionais.

Outro mercado que merece a nossa atenção é do Turismo, devido a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Só para a Copa serão 600 mil empregos diretos e indiretos que já começaram a ser divulgados pelas mídias. O mercado de trabalho tem sido o principal vetor de retomada da economia brasileira. “A Copa do Mundo e a Olimpíada expressam a confiança que o Brasil conquistou no mundo”, afirma Fernando Alves, presidente da consultoria PricewaterhouseCoopers, em entrevista à Veja. Já as Olímpiadas, segundo o Ministério do Esporte serão investidos 120 mil empregos até 2016, sendo 55 setores impactados pelo evento mundial. 

O pré-sal é um ponto que já começou a ser explorado e, promete transformar o setor de óleo e gás no país nos próximos dez anos. A previsão da Petrobras é de dobrar a produção diária até 2020, o que elevaria a participação do petróleo no PIB para 20%, além de criar aproximadamente 500 mil empregos. 

Tem também a questão do agronegócio brasileiro, que é um dos principais propulsores da economia, deve ficar ainda mais forte, permitindo que as empresas do agronegócio deem novos saltos de produtividade e, consequentemente, rentabilidade.

Estes pontos levantados mostram que o Brasil seja dentro de algumas décadas celeiro de muitas oportunidades, seja em qual área for e, que há esperanças para aqueles que buscam por inserção no mercado de trabalho. Mesmo que seja contraditória a questão do desemprego com este artigo, o que posso afirmar é que os empregadores lamentam a falta de mão-de-obra especializada. Então, esqueça a divisão entre aptidões técnicas e habilidades comportamentais. E aí está o desafio: serão esses profissionais os responsáveis por transformar em realidade o que, por enquanto, são excelentes perspectivas. Daqui pra frente, esses dois lados serão exigidos ao máximo de todo mundo, porém, a exigência do mercado irá além.

Observação: Este texto eu fiz para um amigo. Resolvi postá-lo aqui também.

Outra História – Parte 1(descobrimento)

Imagem retirada do intrometendo.com

 Pensando bem, tinha tudo pra não dar certo, entretanto, acabou que deu errado mesmo. Descoberto por acidente, mero acaso, tal qual a dita pedra no caminho, trocadilho pronto, nesse caso “Pedra de Caminhas”, quando ao longe avistado, pelo tal Cabral gaiato, essa terra afortunada, foi de pronto batizada, adquirida e tomada, pelo velho Portugal, era agora vil colônia, deu-se ali Monte Pascoal. Em terra firme a surpresa, micareta ou carnaval? Dando inicio à bandalheira, sem pudores ou maneira, todos nus já desfilavam, os nativos não previstos, docemente corrompidos, prontamente rotulados pelos nobres descuidados, índios pródigos da terra, mãe do nome a eles dado. Não cientes da grandeza, dos mistérios e riquezas, inseguros navegantes, anti-heróis ignorantes, cegos, fartos, arrogantes, definiram a geografia. Sorte pouca ou malicia, outro equivoco à vista, definiram sua conquista, com infame humildade. Isto feito, novamente, nossos tão cegos parentes, sob o Sol e sua luz, batizaram a tal terra, Ilha de Vera Cruz. Corajosos nossos donos, afiaram suas barbichas, e apostando suas fichas, terra a dentro tais turistas, se puseram a desbravar, tendo é claro em suas mentes o acordo ainda vigente, firmado anteriormente, espanhóis e suas fatias; O limite imaginário, tal de Tordesilhas. Passos muitos já passados, calos tantos maltratados, nossos gênios concluíram, como é grande esta merda, puta Sol e tempo quente, esta porra não é ilha, mas sim um continente. Vamos nós ao batismo novamente. Os cagádos dos Portugas, criativos como nunca, escolheram nome em luz, não é ilha, não é Vera, agora é Terra de Santa Cruz. Passado o tempo, malas sempre mato a dentro, olha só a ironia, condenado a bandalheira, confirmação deu seu sinal, quem nos vai levar a sério, o Brasil saiu do Pau... (Pau Brasil ignorantes amados)
Mario B.Jr.

Obs.: Este artigo foi cedido por um grande amigo. Resolvi dividir com vocês.

Programação da TV e a falta de conteúdo cultural

A TV brasileira perdeu sensatez e ensina de tudo, menos educação com qualidade. 

Quantas vezes você se deparou apertando os botões do controle da TV e não encontra nada interessante? Quantas vezes você discutiu sobre a programação da telinha? Com base nestas interrogativas, redijo este artigo, lastimando o declínio cultural nos canais da TV aberta. 

Então, imagine o seguinte perfil: chefe de família que trabalha 44 horas semanais e nas poucas horas de lazer, assiste televisão. Ao ligá-la, você nota uma programação de péssima qualidade, que não irá lhe acrescentar nada. E quando você percebe, sua atenção está voltada para as novelas, jornais sensacionalistas, reality shows, propagandas ou quadros religiosos, que ali vendem até a salvação. Para piorar, ainda há momentos em os políticos que se utilizam de horários da telinha, como uma tribuna livre. 

É claro que coisas assim são passíveis de acontecer. Afinal, a televisão é feita por pessoas. Mas, não é sempre que seu conteúdo seja real. Talvez, por existir muitos interesses individuais ou de grupos que estão vinculados por trás da televisão.  

Hoje, o brasileiro vem sendo doutrinado pela TV, sem o menor senso crítico, aceitando os interesses que ela defende. Desta forma, não se vê programas culturais, que transmitem algum tipo de conhecimento. Pelo contrário, vemos desenhos animados violentos, com monstros cibernéticos, robôs com arsenais de armas, sem falar da programação não-infantil a que as crianças acabam submetidas.  Até mesmo desenhos inocentes como o Pica Pau ou Tom e Jerry contêm certo grau de apologia à violência. Outro ponto que a TV propaga como cultura nos últimos anos é a do “culto ao corpo”. Este fator se tornou uma preocupação geral que atinge as mais diferentes classes sociais e faixas etárias. Na televisão, modelos perfeitos surgem durante toda programação e nos intervalos comerciais, “vendendo” fórmulas de sucesso. 

Sendo assim, posso dizer que a programação da TV Aberta é ruim. O que deveria informar, criar opiniões, educar e promover entretenimento com seriedade e credibilidade, deixa a desejar. Tudo pela briga patética por altos índices de audiência. O ex-presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas, João Luiz Silva Ferreira, mais conhecido como Juca Ferreira, durante entrevista para a Revista Caros Amigos, comenta que a qualidade da TV brasileira é baixa, confirmando o que foi mencionado de uma maneira sucinta. “A gente incorporou a TV como parte da política cultural. Não só a TV pública como a TV privada também. A convergência digital, dos diversos suportes e mídias tem permitido que a gente pense para além da produção do cinema, que a gente pense a produção do audiovisual. Esses conteúdos migram de uma tela para outra, então é do nosso interesse, é talvez o meio mais popular, um dos mais importantes. Mas a qualidade da televisão brasileira é muito baixa. A nossa tradição é mais da TV de entretenimento, e não satisfaz as necessidades da população. Então é preciso contribuir para a elevação do padrão, seja através da TV pública, seja através de estimular que as TVs privadas avancem sua programação, sua grade para coisas mais qualificadas”. 

Seria ideal se o povo brasileiro tivesse educação suficiente para cobrar por uma programação de melhor qualidade. Esses programas acanham a inteligência das pessoas, além de desrespeitar qualquer manifestação de uma possível cultura e educação libertadora que esteja fora dos padrões pregados pela elite. 

Observação: Este artigo eu escrevi para um amigo. Resolvi postá-lo.